ESTE SITE E PATROCINADO POR LOMADEE.COM

ESTE SITE E PATROCINADO POR LOMADEE.COM SEJA UMA AFILIADO VOCÊ TAMBÉM:

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Falta de recursos pode travar Arena Corinthians


BNDES aprovou empréstimo, mas indefinição entre intermediários impede liberação de dinheiro




Pela primeira vez, o Corinthians terá de desembolsar recursos para custear a construção de seu estádio em Itaquera, zona leste de São Paulo, palco da abertura da Copa de 2014.
Caso contrário, a obra poderá ter seu ritmo drasticamente reduzido já neste mês de outubro.
Segundo o Portal 2014 apurou, até aqui apenas a Odebrecht, construtora responsável pelo estádio, pagou a conta do empreendimento.
As obras da Arena Corinthians já consumiram R$ 372 milhões, sendo R$ 150 milhões oriundos de empréstimo-ponte do Banco do Brasil, outros R$ 100 milhões do banco Santander, e o restante, R$ 122 milhões, dos cofres da própria Odebrecht.  
A construtora segue cobrindo os custos da construção da arena com recursos próprios, mas fontes da empresa informaram que o fôlego está chegando ao fim e já falta dinheiro em caixa.

Obra tem bom ritmo, mas pode parar por falta de recursos em caixa (crédito: Rodrigo Prada/Portal 2014)
Segundo essas fontes, a solução para aliviar as despesas da Odebrecht e permitir o pagamento de empréstimos e juros estaria na liberação do financiamento de R$ 400 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), previsto na engenharia financeira da obra.
Em Itaquera, alguns funcionários da Odebrecht garantem que o financiamento só não saiu por conta de uma indefinição sobre quem pagará o “spread de risco”. Trata-se de um percentual entre 0,5% e 1,5% sobre o valor total do empréstimo — algo em torno de R$ 4 milhões a R$ 6 milhões — que o Banco do Brasil, intermediário do financiamento, cobra para assumir os riscos da operação, já que é garantidor do negócio. A construtora não quer pagar a quantia e a responsabilidade recairia, assim, sobre os ombros do Corinthians, proprietário da arena.
O empréstimo se encontra em tramitação há três meses. Procurados, tanto o BNDES como o Banco do Brasil afirmaram, por meio de suas assessorias de imprensa, que a operação está aprovada.
No caso do BNDES, a aprovação se deu em julho. Mas o BB esconde o jogo. E diz que detalhes da operação encontram-se sob sigilo comercial.
Além do banco, a outra intermediária do negócio é a Sociedade de Propósitos Específicos criada pela Odebrecht para captar o empréstimo.
A construtora também não sabe quando a pendência será resolvida. Mas especula-se que uma ação do Corinthians neste sentido, desembolsando o valor necessário para a garantia do empréstimo, resolveria o problema.
Para o administrador de empresas Jorge Hori, blogueiro do Portal 2014 e consultor do Sindicato da Arquitetura e da Engenharia (Sinaenco), “alguém terá de ceder para superar os impasses, e esse alguém terá de ser o clube, mesmo que procure jogar em cima das autoridades o risco de São Paulo perder a abertura, o que não ocorrerá”, afirma em seu blog “Inteligência Estratégica”.
Nome do estádio segue indefinido
O Corinthians, por sinal, tem encontrado dificuldades para negociar os naming rights do estádio. Diretores já se queixaram de que o uso de “Itaquerão” por torcedores e veículos de imprensa dificulta a negociação com empresas.
Desde o ano passado, o Corinthians, que pede R$ 400 milhões (por um período de dez anos) pelos direitos do nome da arena, chegou a tratar com empresas como a cervejaria Brahma e o banco BMG, sem sucesso em ambos os casos. 
Além disso, a Odebrecht só poderá contar com os CIDs (Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento) ao final da obra, quando houver a certeza de que o estádio será palco da abertura da Copa.
São R$ 420 milhões em incentivos financeiros, destacados pela prefeitura para o desenvolvimento da zona leste da cidade de São Paulo. Ao lado dos R$ 400 milhões do BNDES, os certificados da prefeitura “fecham” a engenharia financeira da obra. 

Cidades-Sede São Paulo

Cidades-Sede São Paulo



São Paulo
Cidades-Sede
São Paulo
São Paulo é hoje uma metrópole global. A cidade abriga os melhores locais para comer, dormir, comprar, passear e fazer negócios do país. Hoje com mais de onze milhões de habitantes, a capital paulista recebe cerca de 90 mil eventos anuais. O espaço cultural da cidade também é amplo, com diversos cinemas, museus, centros culturais, teatros e casas de espetáculos.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Copa-2014: Estádio do Corinthians recebe primeiras peças para cobertura

SÃO PAULO, SP, 1º de outubro (Folhapress) - O futuro estádio do Corinthians começou a receber, hoje, suas primeiras treliças -peças para a cobertura do estádio. Elas foram colocadas no setor leste da arena, que é a parte mais adiantada da obra. O estádio será palco da abertura da Copa do Mundo-2014 e de mais cinco partidas da competição. As obras começaram em 30 de maio de 2011 com o início da terraplenagem. Desde 16 de janeiro, as obras da arena corintiana estão sendo feitas em três turnos e conta com 1.710 trabalhadores. O primeiro turno tem início às 7h30 e o último só termina às 5h30. Com isso, a arena fica paralisada por menos de duas horas por dia. O estádio está orçado em R$ 820 milhões, dos quais R$ 400 milhões foram emprestados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). O valor do financiamento corresponde a 46% do total do empreendimento. Os recursos serão repassados pelo Banco do Brasil, agente do BNDES, à EPE (Empresa de Propósito Específico) formada pela Odebrecht Participações e Investimentos e a Jequetibá Patrimonial, responsáveis pela construção e manutenção da arena. No entanto, entre a direção do Corinthians e o ex-presidente do clube Andres Sanchez, há um clima de preocupação sobre o financiamento, que ainda não teve o empréstimo com o BNDES, de R$ 400 milhões, liberado. Os incentivos fiscais da prefeitura também não saíram. A previsão é de que o estádio fique pronto em dezembro de 2013. A capacidade normal do estádio será para 48 mil lugares, mas durante a Copa serão adicionados 20 mil assentos temporários.